Ela chegou aqui e derramou a vida como uma adolescente temendo a bronca dos pais pela nota baixa na prova de trigonometria... Ela se colocou no rol das “sei-que-é-errado-mas-fiz” e, em cada palavra dita, zilhões de outras eram caladas e esborravam pelos seus olhos, suas mãos, sua alma. Ela queria fazer com que as coisas fossem diferentes. Assim, ensaiou novas atitudes, novas visões, novas páginas, novas fotos, novos rostos... Queria, na verdade, uma nova vida!
Mas, não existia nova vida! A vida que existia e, se apresentava pra ela, era cheia de remendos, de retalhos, de atalhos... Essa vida dava preguiça e medo de encarar! Mas, era essa a vida! “Porque a vida é assim!” – a gente concordava nesse ponto!
A vida sorri hoje! Emociona amanhã! Decepciona nesta tarde! Faz chorar de noite! E, logo em seguida, apresenta novo sol... TODOS OS DIAS!!! Depois de tentar colocar um pouco do muito que doía por dentro, ela calou! Mas, como aquele silêncio falava alto!!! Barulho ensurdecedor...
E a gente ouviu música juntas! E rimos de algumas verdades cantadas... Admiramos outras faladas! E, de repente, a manhã tinha terminado... E a vida continuava pra nós... E a gente teve a certeza de que estávamos lá... Segurando as mãos uma da outra! Sempre!
Eu amo você, delicinha da minha nada mole vida!!!
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