quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fome de quê? Sede de quê?



Em casa, ouvindo música, pensando  na vida, alimentando sonhos... De repente!!! "Bebida é água. Comida é pasto. Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?” Pronto! Isso foi suficiente pra passar o resto do dia me perguntando do que será que o meu “estômago” reclama a ausência... O que será que minha garganta implora???
O primeiro senso é dizer: Ah! Eu tenho fome de comida!!! Eu  tenho sede de bebida!!! Mas, esse é só o primeiro senso mesmo... Porque a pergunta, se analisada com o cuidado dos humanos realmente famintos e sedentos, leva a uma série de respostas curiosas e verdadeiras...
É bem verdade que a fome e a sede de cada dia muda sempre... Assim como mudam as cores da manhã, o ritmo da vida, os anseios dos corações, o interior do ser,... Tudo muda! Tudo é novidade... Tudo é, igualmente, velho e ultrapassado... Depende apenas do olhar que enxerga, do ângulo percebido. Então, vamos ao que me apetece no dia de hoje!
Hoje eu tenho fome e sede de DEUS!!! Muita fome e muita sede Dele!!! Essa é a principal fome do meu corpo e da minha alma... Mas, não é a única!!! Além da fome do toque de Deus em mim, eu  tenho fome de sossego... Sede de um banquinho numa praia deserta... Fome do barulho do mar no meu ouvido cansado de escutar tantas bobagens... Sede de justiça pro meu país fatigado de promessas vãs... Fome de entrelinhas cheias de sentido... Sede de milk shake de Ovomaltine da Bob’s (ai como eu queria!)... Fome de não ouvir meu despertador tocando me lembrando de que eu tenho responsabilidades... Sede de não ter responsabilidades... Fome de me jogar na vida e assumir as consequências... Sede de viver sem medo, sem nenhum tipo de medo, sem o ínfimo medo de viver... Fome do que abre meu sorriso sem fazer muito esforço... Sede da feliz pressa de ser feliz... Fome. Sede.
E vc? Tem fome de quê? Tem sede de quê?


domingo, 26 de setembro de 2010

Espera


Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac...
Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac...
Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac...

Espera... Espera... Espera... Espera...
Espera... Espera.... Espera... Espera...

EsPERA... EsPERA... EsPERA...
EsPERA... EsPERA... EsPERA... EsPERA...

Espera mesmo quando o corpo cansa... Espera mesmo quando a alma reclama...
Espera mesmo quando a esperança finda... Espera mesmo quando o silêncio domina...
Espera mesmo quando o novo dia nasce... Espera mesmo quando a saudade invade...
Espera mesmo quando o corpo cansa... Espera mesmo quando a alma reclama...

Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac...
Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac...
Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac... Tic-tac...

Espera... Espera... Espera... Espera...
Espera... Espera.... Espera... Espera...

EsPERA... EsPERA... EsPERA... EsPERA...
EsPERA... EsPERA... EsPERA... EsPERA...

Contra toda esperança... ESPERA!!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Previsões imprevisíveis!



Toca! Atende!
Combina! Arruma!
Sai! Toma um drink!
Conversa! Ri!
Quem tá com sono? Dorme!
Volta! Olha!
Ri! Propõe que se proponha!
Ri! Melhor não!
Amanhã! (Será?)
Beijos! Xau!
Pensa! Dorme!
Ou, pelo menos, tenta!
Porque não conseguia esquecer de uma amiga que disse: TUDO PODE!!!
E não é que ela tava certa?!

sábado, 11 de setembro de 2010

Pra tu, xuxu!


Ela chegou aqui e derramou a vida como uma adolescente temendo a bronca dos pais pela nota baixa na prova de trigonometria... Ela se colocou no rol das “sei-que-é-errado-mas-fiz” e, em cada palavra dita, zilhões de outras eram caladas e esborravam pelos seus olhos, suas mãos, sua alma. Ela queria fazer com que as coisas fossem diferentes. Assim, ensaiou novas atitudes, novas visões, novas páginas, novas fotos, novos rostos... Queria, na verdade, uma nova vida!

Mas, não existia nova vida! A vida que existia e, se apresentava pra ela, era cheia de remendos, de retalhos, de atalhos... Essa vida dava preguiça e medo de encarar! Mas, era essa a vida! “Porque a vida é assim!” – a gente concordava nesse ponto!

A vida sorri hoje! Emociona amanhã! Decepciona nesta tarde! Faz chorar de noite! E, logo em seguida, apresenta novo sol... TODOS OS DIAS!!! Depois de tentar colocar um pouco do muito que doía por dentro, ela calou! Mas, como aquele silêncio falava alto!!! Barulho ensurdecedor...

E a gente ouviu música juntas! E rimos de algumas verdades cantadas... Admiramos outras faladas! E, de repente, a manhã tinha terminado... E a vida continuava pra nós... E a gente teve a certeza de que estávamos lá... Segurando as mãos uma da outra! Sempre!

Eu amo você, delicinha da minha nada mole vida!!!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Possibilidades



E então vários dias se passam... Luas, tardes, músicas, ventos, calores, Sóis... À sós! E então... Nada mudará... Lembro, depois de muito tempo, que as coisas sempre mudam! Que não vale a pena pensar que são imutáveis... Que, nesse mundo, dor e alegria se misturam, se enganam, se convergem, existem juntas... E separam!!!

Penso que amanhã, quando eu acordar, vou estar a caminho do trabalho com toda a expectativa de que aconteçam coisas que eu esperei tanto... Coisas que aconteceram um dia! Coisas que eu dispensei e que hoje queria de volta. Depois, não penso mais em nada! Apenas existo!

Aí me lembro que as noites eram alegres em certos dias e que poderia ter sido tudo um pouco mais diferente... Tudo diferente! Eu diferente! Diferente? É! Diferente! Mas, me deparo com isso aqui. Casa... intacta. Roupa... guardada. Cama... desarrumada. Ausência... Presente!

E daí fico exatamente assim! Pensando no que não foi! No que poderia ter sido! E daí?? E falo “Oi, tudo bom?”. E escuto um “Oi, tudo sim! E com vc?”. E, de repente, tudo é isso. E, de repente, isso não é mais nada. Ou é tudo? Não! É nada... É nada perto do que poderia ser... Perto do que eu gostaria que fosse... Perto do que teria sido se não fosse exatamente assim, como é.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Saudades minhas


Essa semana recebi um e-mail de uma amiga que me fez recordar de quando éramos apenas crianças... Afyyy! Bateu aquela saudadeeee!!! Realmente eram bons tempos aqueles... Ótimos!

Tempos em que a gente brincava de pega-pega, esconde-esconde e elástico!!!! Tempos em que a gente não usava celular ou computador... E não ficava a ponto de “enfartar” por conta disso! Tempos em que a gente usava brilho com gostinho de morango como maquiagem e, isso só, bastava! Até porque pó compacto, base, rímel... Eram coisas de “gente grande”! Tempo em que a gente passava uma tarde inteira se divertindo com um piroscóptero!!! Ahhh!!! Tempo bom!

Gostei muito de relembrar tantas coisas, tantos momentos vividos... Lembrei da minha avó me mandando entrar em casa porque já tinha levado chuva demais e podia ficar doente... Nunca mais vi nenhuma criança tomando banho de chuva!

Acho que o mundo moderno não oferece mais tempo pra essas “bobagens”... Mas, daria tudo, mesmo nesse mundo moderno de hoje, pra voltar lá atrás e sentar debaixo daquele jambeiro esperando a turma se reunir pra decidir qual a brincadeira do dia... Êêêêê saudade!!!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

...



OUVIRAM DO IPIRANGA ÀS MARGENS PLÁCIDAS... E, a partir dali, o Brasil comemora, todo dia 7 de setembro, sua “independência"!!! Ouviram? Mas, o que será que ouviram? A dor das mães que perdem seus filhos todos os dias com as balas perdidas (e PERDIDAS!) nas ruas de tantas cidades? Ou será que ouviram o choro da criança que não tem o que comer e morre de fome... De comida! De justiça!

Mas, vai ver que ouviram a dor dos que esperam nas filas dos hospitais... Dor que tem voz própria e alto-falante potente! Ou seriam os lamentos dos “enjaulados”, vítimas de uma sociedade cruel que ensina a revolta e exige a mansidão???

Não! Vai ver que ouviram milhares de vozes implorando pela reinversão de valores tão distorcidos nos dias atuais... Mas, o que será que de verdade ouviram???

Parabéns Brasil! Apesar (e com pesar) de tudo, EU NUNCA VOU TE TRAIR!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Algumas realidades...


Muitas vezes, aquilo que você pensa que poderia ser a solução dos seus problemas torna-se apenas mais um agravante na sua enorme lista de decepções! Muitas vezes vale mais se conformar com a derrota do que se machucar ainda mais diante de fatos imutáveis! Muitas vezes os sonhos não passam de sonhos!

Muitas vezes  é preciso fechar as portas, organizar tudo, lavar a alma, gritar, abrir as portas e enxergar, com novos olhos, uma "nova" paisagem! Muitas vezes é importante lembrar que, mais do que qualquer outra coisa, é preciso SER! Muitas vezes é preciso fazer com que os outros entendam que você É! Muitas vezes é preciso acariciar a alma, sem esperar que os outros o façam! Muitas vezes é preciso engolir, digerir e mudar...

Sempre é preciso VIVER... Recomeçar!

domingo, 5 de setembro de 2010

Indignação



Com que direito você entra num carro em movimento e diz pra onde quer ir sem nem conhecer o motorista????????????????????????????????????????????????????????? Poxa! E como eu posso ouvir tudo e não expressar opinião nenhuma a respeito? "Mantenha a compostura!" - pensei comigo mesma. Então, a única alternativa era sorrir com os lábios... Apenas com eles!

Nessa hora, senti muita falta de um longo gole de cerveja...

sábado, 4 de setembro de 2010

O que restou?...

Ela viu ele indo... Nada mais podia ser feito! E agora? A única pergunta que martelava sua cabeça com uma força voraz era: "Como fazer para esquecer do sorriso encantador das tardes de domingo?" E, aliás, o que seria das tardes de domingo a partir daquela ausência??? Tentava, de todas as formas, esquecer (ou pelo menos não pensar) na dor... Mas, que besteira!!! A dor não precisava ser pensada! Era sentida! Entrou em sua casa... Começou a arrumar as gavetas de seu quarto! A intenção oculta era arrumar a bagunça do coração! Mas, ela não pensava nisso! Ela só lembrava do sorriso! "Meu Deus, e agora?"...

Naquele dia não quis almoçar... Jantar? Já eram 10h da noite! Pra quê? Por quê? Naquele momento não tinha mais lágrimas... Apenas exalava o cheiro forte e inconfundível do abandono...Perguntava-se quando iria sorrir novamente com a mesma intensidade do sorriso que retribuía todas as tardes de domingo quando via o sorriso encantador daquelas mesmas tardes... "Talvez daqui a pouco..." - pensava. "Talvez nunca mais!" - a vozinha interior insistia em gritar dentro dela...

Resolveu que o melhor a fazer, então, era dormir... Dormir pra descansar... Dormir pra sonhar que tudo aquilo não passava de um pesadelo... Pra não pensar no que se foi... Pra não pensar no que restou...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Boa noite!

Faz tempo que eu quero me render a este espaço... Faz tempo! Faz tempo que eu preciso colocar pra fora tanto do que eu vejo, escuto, sinto e percebo... Faz mais tempo ainda! Faz tempo que eu desejo expor idéias, fatos e visões desse mundo louco... Louco mundo! Faz muitoooooo mais tempo que todo tempo que já fez junto!!! Por isso,... Boas vindas a mim mesma!!! Bons devaneios pra essa mente que inspira e expira uma complicada e indecifrável inconstância absurdamente absurda!!! CHEGUEI!