Foram anos de silêncio! Silêncio sepulcral! Silêncio ensurdecedor... Muito tempo fingindo que nunca havia te conhecido! Que a dor de lembrar não doía! Mas, doía! E era muito!!! Como compreender e aceitar que você preferiu o trivial ao sentimento que eu te dedicava? Como conviver com a sua aceitação passiva ao meu afastamento?
Foi difícil conviver com seu fantasma nos primeiros meses após nosso 'rompimento'... Mas, como para toda e qualquer ferida, depois de determinado período, a cicatrização chegou! E, de repente, só se via a marca e o medo de qualquer pessoa que ousasse se aproximar dela! Aí, veio o filho e a esposa, alguns comentários do tipo "O vi!", "Soube que ele viajou!", "Está morando fora!"... E eu revisitava aquele lugar e pressionava um pouco a ferida, que acabava sangrando de leve, como que avisando que aquele terreno era lugar perigoso...
Até que você volta me solicitando amizade numa rede social e me faz tremer como antes, como sempre!
Depois de ter me transformada inteira numa interrogação, eu disse sim! Eu disse sim porque nunca pensei na idéia de dizer não, mesmo quando demorava pensando se seria o melhor a ser feito, porque quando o assunto é você só essa palavra consegue ser pronunciada por mim... E você pediu desculpas, disse que sentia vergonha de si mesmo, que queria ter me procurado antes, que acreditou que nossa relação jamais sofreria qualquer tipo de abalo e percebeu que as coisas não eram assim... E eu perdoei! Antes mesmo de você pedir desculpas... Antes mesmo de você se dá conta da minha "ausência"... Aí você falou que eu estava te devendo uma saída e que teríamos todo tempo para colocar os assuntos em dia... E sumiu! Mas, antes me desejou feliz aniversário no fim do mês com um recado pequeno e cheio de significados na linha do tempo da minha vida!
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